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Jovens de 12 a 17 anos podem participar de testes de vacina contra chikungunya

Inscrições para os testes Chikungunya podem ser feitas online, através do telefone ou WhatsApp. Confira os requisitos para os voluntários

Chikungunya: jovens de 12 a 17 anos podem se voluntariar para testes de vacina
Chikungunya: jovens de 12 a 17 anos podem se voluntariar para testes de vacina / Foto: Shutterstock

O Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com entidades como o Instituto Autoimune, está recrutando voluntários para ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra a chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Com isso, o foco do estudo agora é recrutar jovens de 12 a 17 anos.

Os voluntários não podem ter comorbidades ou usar medicamento imunossupressor, além de ter a idade estabelecida. Os interessados podem se inscrever pela internet ou através do telefone (81) 3416-7967 e pelo WhatsApp (81) 99398-3026.

Voluntários

Conforme o Instituto Butantan, podem participar dos testes adolescentes de 12 a 17 anos que não tenham doenças pré-existentes, as comorbidades. Além disso, não importa se os voluntários já contraíram chikungunya ou não. Segundo a página online de inscrições, esses jovens só não podem ter as seguintes características:

  • Gestantes, tentando engravidar ou amamentando;
  • Condição clínica não controlada, instável ou histórico de artrite e artralgia;
  • E estar fazendo terapia imunossupressora, como corticoides ou tratamento por radioterapia.

Para quem for se inscrever online, é preciso preencher o formulário disponível na página da pesquisa. Em seguida, aqueles que se enquadrarem nos critérios necessários para receber a vacina serão contatados pela equipe da pesquisa para finalizar o agendamento.

Teste

Ao todo, 750 voluntários serão acompanhados durante um ano pelos pesquisadores, em todo o Brasil. Dez centros de pesquisas no país vão testar a vacina para que ela seja submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e depois distribuída para toda a população.

Os pesquisadores detalham que dois terços dos adolescentes vão receber a vacina, e um terço deles tomará placebo (substância sem qualquer efeito). Logo depois, ao final do estudo, todos aqueles voluntários que tomaram placebo serão vacinados com a vacina da chikungunya, como é destacado no site.

A equipe envolvida nos estudos tem a expectativa de que o efeito da vacina dure cerca de dez anos. Depois de aprovada, o Instituto Butantan será responsável pela fabricação do imunizante.

Essa mesma vacina já foi testada em mais de quatro mil adultos voluntários nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, 96% dos vacinados produziram anticorpos contra o vírus. Nos EUA, a doença não é endêmica, como no Brasil, onde o vírus circula desde 2014.

Chikungunya

O chikungunya é uma infecção transmitida pelo mosquito fêmea do Aedes Aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode evoluir em três fases:

  • Febril ou aguda: tem duração de 5 a 14 dias
  • Pós-aguda: tem um curso de até 3 meses.
  • Crônica: Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica.

Em mais de 50% dos casos, a artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, os sintomas costumam ser semelhantes aos da dengue, com a ocorrência de outros sinais:

  • Febre;
  • Dores intensas nas articulações;
  • Dor nas costas;
  • Dores pelo corpo;
  • Erupção avermelhada na pele;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor retro-ocular;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).
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