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Rock in Rio e Covid-19: como manter a segurança

Organização do evento ainda não determinou os protocolos de segurança, mas garante que estará adequada às normas vigentes

Rock in Rio 2019, antes da pandemia
Rock in Rio 2019, antes da pandemia / Foto: Shutterstock

Faltam apenas alguns dias para o início do Rock in Rio 2022. Ele acontecerá nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. O festival de música, considerado um dos mais importantes e tradicionais do mundo, voltará após um longo período de pausa forçada. O motivo: a pandemia de Covid-19.

Felizmente, a situação da doença no Brasil, graças a boa cobertura vacinal, segue estável e controlada. No entanto, é preciso lembrar que a pandemia ainda não acabou. Dessa forma, uma dúvida costuma ficar no ar: será que já é seguro mesmo? Afinal, a aglomeração de pessoas em um festival como o Rock in Rio será, praticamente, inevitável.

O que diz a organização do Rock in Rio

A organização do evento, até o momento, declarou que ainda não existe um protocolo específico para o Rock in Rio. Mas, garantiu que seguirá todas as exigências necessárias.

“Embora estejamos confiantes nas resoluções sanitárias que estão se desenhando para os próximos meses, ainda é cedo para determinar os protocolos a serem adotados. O que é claro para nós, é que o festival estará adequado às normas vigentes e seguirá rigorosamente as determinações dos órgãos competentes nacionais e internacionais, oferecendo toda a segurança necessária dentro da Cidade do Rock”, esclarece a organização do Rock in Rio, em seu site oficial.

Como devem ser os protocolos de segurança

Segundo o médico infectologista, Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), os protocolos de segurança contra Covid-19 costumam ser realizados a partir de variáveis como média diária de casos, hospitalizações e óbitos. Mas, o risco de aparecer uma nova variante do coronavírus pode mudar tudo isso, em pouco tempo.

“Considerando que se trata de um mega evento, que o espaço é aberto e a situação epidemiológica não é alarmante, as principais recomendações que focam a redução de transmissões durante o evento são a cobrança de esquema vacinal atualizado e realização de teste o mais próximo possível do evento”, explica o especialista.

“É importante destacar que nenhuma delas anula completamente a chance de transmissão. Especialmente se a última dose de vacina se deu há muito tempo, quando há perda significativa da eficácia para prevenir infecção”, completa o Dr. Almeida.

Portanto, caso não ocorra nenhuma alteração drástica no panorama da pandemia, a vacinação em dia e um teste antes do evento já serão o suficiente para que o Rock in Rio ocorra em segurança. O uso de máscaras em ambientes fechados também deverá ser uma medida importante para evitar o contágio.

Fonte: Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná).

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