A cirurgia bariátrica é uma das principais formas de tratar a obesidade, especialmente nos casos mais graves. Ela consiste na “redução do estômago”, pois muda a forma original do órgão e reduz sua capacidade de receber alimentos, dificultando a absorção de um número exagerado de calorias. Assim, o procedimento ajuda a controlar o peso.
Quem passa pela bariátrica sabe que, muitas vezes, este é apenas o primeiro passo para contornar os efeitos da obesidade. Isso porque, após o procedimento, é comum o paciente ficar com flacidez corporal. E é aí que entra a cirurgia reparadora.
Para passar pela cirurgia reparadora, o cirurgião plástico Dr. Victor Hugo Cordeiro explica que o paciente deve apresentar estabilização de peso por volta de 18 meses após operado. Os cuidados são os mesmos de qualquer cirurgia plástica, diz o médico.
O procedimento vai tratar especificamente a flacidez corporal, podendo ser em todo o corpo, desde a face às coxas. “São mais comumente realizadas abdominoplastia e mastopexia, isto é, cirurgia nas mamas”, afirma o Victor Hugo. O cirurgião afirma ainda que podem ser necessárias diversas etapas para concluir a cirurgia.
Segundo ele, os pacientes pós-bariátrica têm uma flacidez mais acentuada e, geralmente, apresentam grande dobras cutâneas que levam a problemas clínicos, como dermatofitoses, e transtornos psicológicos, já que afetam a autoestima. Nesses casos, também é necessário redobrar os cuidados com alimentação e hábitos saudáveis.
O médico destaca que a manutenção de peso é muito importante para o resultado se manter. “Acompanhamento, boa relação entre médico e paciente e bons hábitos de vida são fundamentais para um tratamento com sucesso”, ressalta.