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Ninfoplastia e perineoplastia: entenda os diferentes tipos de cirurgia íntima

Milhares de brasileiras realizam algum tipo de cirurgia íntima todos os anos. Conheça os procedimentos mais comuns no país

Ninfoplastia e perineoplastia: entenda os diferentes tipos de cirurgia íntima - Foto: Shutterstock

O Brasil é o 2º país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Dentre a variedade de procedimentos realizados por todo o país, as cirurgias íntimas estão entre as mais populares.

Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas. Só em 2020, a labioplastia foi feita por 20.334 mulheres no país.

Ainda que esses procedimentos possam tratar problemas de saúde, o objetivo mais comum por trás da realização de uma cirurgia íntima é a busca pela genitália perfeita. No entanto, é importante destacar desde já que isso não existe. Afinal, cada vulva tem sua própria forma e tamanho.

Seja por razões de saúde ou de estética, cada vez mais pacientes recorrem a cirurgias íntimas como a ninfoplastia e a perineoplastia. Entenda cada uma delas abaixo.

Ninfoplastia ou labioplastia

O objetivo da ninfoplastia (ou labioplastia) é reduzir os pequenos lábios vaginais (lábios internos) ou corrigir possíveis assimetrias, ou seja, quando os lábios têm tamanhos diferentes. 

De acordo com a cirurgiã plástica Maiéve Corralo, esta cirurgia íntima é minimamente invasiva, realizada com laser. Portanto, ocorre em ambiente ambulatorial e dispensa pontos cirúrgicos.

Perineoplastia

Já a perineoplastia tem a finalidade de reparar as lesões do tecido da vagina. Além disso, ela é realizada para reconstruir ou aproximar o períneo, um grupo muscular que fica na base da pelve, responsável pela sustentação dos órgãos pélvicos (bexiga, útero, reto, uretra, vagina e ânus), extremamente importante para a sexualidade e a reprodução.

O Professor e chefe da divisão de cirurgia plástica e reconstrutiva UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Ricardo Cavalcanti, exemplifica as indicações: mulheres que tiveram muitos partos vaginais e ocorreu a queda da bexiga, pacientes que tiveram síndrome de relaxamento vaginal que teve aumento do diâmetro da parede da vagina e as ex obesas.

Importante

Vale reforçar a importância de reconhecer as motivações para realizar uma cirurgia íntima. Além disso, o acompanhamento profissional e especializado é indispensável.

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