Doenças

Qual a diferença entre a gripe e o resfriado? Otorrino responde

Com sintomas bastante parecidos, é bastante comum confundir um quadro de gripe com um resfriado – ou até mesmo com a Covid-19

Qual a diferença entre a gripe e o resfriado? Otorrino responde - Foto: Shutterstock

Quem nunca se viu com o nariz escorrendo, dor de cabeça e um incômodo na garganta e se perguntou: estou com gripe ou resfriado? De fato, as duas doenças costumam ter sintomas bastante parecidos, mas a gravidade e o tratamento para cada caso podem mudar bastante.

O  médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros explica as principais diferenças entre resfriado e gripe, como identificar e evitar cada uma delas. Confira:

Quando sei que é apenas um resfriado?

Segundo o especialista, os principais sintomas do resfriado são as dores locais na garganta, febre, dor no corpo, nariz congestionado e com secreção que se apresentam desde a cor clara até a mais amarelada. 

“Lembrando que esse quadro pode ser confundido com a Covid-19, que inicialmente veio como quadro pulmonar clássico. No entanto, nos últimos tempos devido às mutações e pelo alto índice de vacinação, já se comporta como um resfriado”, justifica o médico.

Como saber se é gripe?

Já quando a gripe se instala é sinal de que o quadro afetou o pulmão, causando tosse, cansaço para respirar com sensação ofegante e nariz congestionado. 

“Dentre os desdobramentos da gripe, ela pode ser ainda do tipo Influenza A e B, sendo o grupo A o mais agressivo que pode levar a internação e com a necessidade da medicação antiviral nas primeiras 48h para combater a infecção”, orienta Bruno.

O que fazer na presença dos sintomas?

Porém, o otorrinolaringologista destaca que, para saber se trata-se de uma ou de outra doença, somente o exame físico médico que vai identificar o quadro exato. Por isso, a qualquer sinal, é importante não se automedicar e buscar ajuda.

O especialista afirma ainda que a melhor maneira de prevenir qualquer uma das situações tão comuns na época mais fria do ano, é não deixar as vacinas de lado e manter a imunidade em alta. 

“Não existe fórmula mágica para aumentar a imunidade ou para evitar qualquer gripe, resfriado, influenza ou Covid. Portanto, é preciso manter a saúde em dia, se alimentando corretamente, praticando atividade física e dormindo bem”, conclui.

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