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Micropigmentação areolar: técnica recupera autoestima após o câncer

Na data que marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer e de Luta Contra o Câncer de Mama, especialista explica a micropigmentação areolar

Micropigmentação areolar: técnica recupera autoestima após o câncer - Foto: Shutterstock

O dia 27 de Novembro é uma data importante para a saúde no Brasil, pois foi reservado para o Dia Nacional de Combate ao Câncer e de o Dia Nacional de Luta Contra o Câncer de Mama. Renata Barcelli, especialista em micropigmentação, CEO e fundadora da RBKollors e do Laboratório das Sobrancelhas, aproveita a ocasião para explicar como é feita a micropigmentação areolar.

O procedimento é uma das técnicas da micropigmentação paramédica, que reconstrói o desenho de regiões afetadas pelo tratamento contra o câncer. “Após o tratamento e cura do câncer de mama, as mulheres que venceram essa batalha sofrem com alguns estigmas. Por exemplo, a perda das sobrancelhas após o tratamento com a quimioterapia e a retirada da mama e aréola”, esclarece Renata.

Atualmente, a técnica de micropigmentação paramédica tem levado mais autoestima e confiança para essas mulheres. Isso porque, através do procedimento, é possível reconstituir o desenho das regiões, deixando o aspecto mais natural e minimizando a aparência de cicatrizes.

Para Renata, este tipo de iniciativa é fundamental para acolher e abraçar as mulheres que enfrentam o câncer. Ela lembra que essas mulheres já passaram por muitos momentos difíceis, como o diagnóstico e o tratamento. O resultado, muitas vezes, é a perda mama, dos cabelos e das sobrancelhas. 

“Esses efeitos fazem com que a mulher se sinta incompleta e/ou não se reconheça mais diante ao espelho. Então, nada mais justo do que utilizarmos as ferramentas disponíveis no segmento da estética para proporcionar a elas o resgate do seu bem-estar e autoestima, para que elas retomem suas vidas com confiança e sem estigmas”, conta.

Micropigmentação areolar 

O procedimento é feito com técnicas que mesclam cores para simular as texturas e trazer mais realismo ao desenho, além de neutralizar cicatrizes, explica a especialista. “Por ser feito em uma região delicada do corpo, o  pigmento é aplicado apenas na epiderme, a camada superficial da pele, sem atingir as camadas mais profundas”, destaca. 

Assim como a micropigmentação em outras regiões do corpo, o efeito da técnica não é definitivo. Por isso, é necessário retoque, em média, a cada dois anos – mas isso pode variar de acordo com cada paciente. 

Renata conta que, para realizar o procedimento, é necessário que a mulher já tenha finalizado o tratamento contra o câncer. Além disso, é preciso ter autorização do médico. “Para que o procedimento seja 100% seguro e não atrapalhe de nenhuma forma o tratamento, realizamos a técnica apenas quando a mulher recebe alta ou quando o médico autoriza a realização durante o tratamento. Isso também faz com que o procedimento seja um marco no início de uma nova vida.”, finaliza.

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