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Preciso suplementar vitamina D no inverno? Especialista responde

Níveis adequados de vitamina D protegem a saúde de todo o organismo, o que pode ser difícil de manter durante o inverno

Preciso suplementar vitamina D no inverno? Especialista responde - Foto: Shutterstock

Termômetros indicam baixas temperaturas pelos próximos dias em quase todo o país, especialmente nas regiões sul e sudeste. Além disso, no inverno, naturalmente há menor incidência do sol, o que exige uma atenção maior com a saúde, já que precisamos de vitamina D para fortalecer o sistema imunológico.

Além disso, as baixas temperaturas e tempo fechado contribuem para o desenvolvimento de algumas patologias, como doenças respiratórias, problemas nas articulações e nos ossos e até mesmo depressão. 

Silas Soares, especialista em saúde integrativa e funcional, explica que isso também se dá pela deficiência de vitamina D no organismo. “No inverno, as pessoas costumam ir menos pra rua, se expõem menos ao sol, tendem a ficar mais em casa. A exposição direta ao sol é a forma mais eficaz de produzir o nutriente na pele”, explica.

Importância da vitamina D

“A falta da vitamina D pode ser preocupante já que ela possui diversas funções no organismo, como auxiliar na absorção e no fortalecimento do cálcio e do fosfato dos alimentos, minerais que são essenciais para a saúde dos músculos, ossos e dentes de pacientes”, destaca o médico.

Além disso, vale reforçar que o nutriente tem um papel essencial no sistema imunológico, já que fortalece o sistema de defesa, ajudando na prevenção de doenças crônicas e autoimunes.

Em um estudo recente, pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital descobriram que as pessoas que tomaram vitamina D, ou vitamina D e ácidos graxos ômega-3, tinham uma taxa significativamente menor de doenças autoimunes – como artrite reumatoide, polimialgia reumática, doença autoimune da tireoide e psoríase – do que as pessoas que tomaram um placebo. 

Segundo o especialista, o déficit da vitamina D no corpo pode ter sinais sutis. Por isso, há uma demora maior no diagnóstico da sua carência em diversos pacientes. 

“Apesar disso, há diversos sinais que podem indicar a sua queda, como os resfriados e as gripes constantes, dores ósseas e musculares, fadiga diária e a queda de cabelo. Além disso, há o aumento da suscetibilidade a desenvolver infecções e dificuldade na cicatrização de feridas”, aponta Silas.

Afinal, preciso suplementar vitamina D?

Para Silas, a suplementação do nutriente é indicada para todo mundo. “Não é um luxo, mas é uma necessidade, porque níveis baixos de vitamina D vão causar um prejuízo enorme no paciente”, enfatiza. Sistema imune baixo, dificuldade de cicatrização, um cérebro com mais propensão a ter demência, por exemplo, são alguns dos problemas decorrentes da deficiência no nutriente.

Nesse sentido, o especialista em saúde integrativa destaca os principais alimentos ricos em vitamina D: 

  • Peixes oleosos, como salmão, atum e tilápia;
  • Queijo, leite e derivados;
  • Gema de ovo;
  • Cogumelos;
  • Fígado.

No entanto, é importante ressaltar que em muitos casos, esses alimentos não são suficientes para fazer a reposição correta da vitamina D no organismo. Isso porque até mesmo os considerados mais ricos em relação à vitamina, ainda possuem uma baixa quantidade dela, sendo necessário um índice maior para fazer a manutenção efetiva.

Assim, surge a demanda por repor o nutriente de outras formas. “A suplementação pode ser feita através de comprimidos ou intravenosa. Porém, é necessário avaliar com um médico a forma que esse suplemento pode ser adicionado na rotina, a dosagem e a sua frequência”, alerta Silas. 

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