Dez dias após dar à luz Maria Flor, sua segunda filha com o cantor Zé Felipe, Virginia Fonseca contou aos seus seguidores do Instagram, nesta quinta-feira (3), que voltou a sentir fortes dores de cabeça. Em maio, durante a gestação, a influenciadora foi internada por cefaleia refratária, ou seja, enxaqueca.
Ela afirmou que ficou offline porque precisou procurar atendimento médico para aliviar as dores. “Sumida por motivos de: médico. Tentando resolver a dor de cabeça, torçam por mim”, publicou em um story na rede social.
“Eu não sei explicar. É uma tensão que eu tenho aqui [mandíbula] devido à mordida. Fui lá no doutor, ele aproveitou para colocar um pouco de botox para dar uma travada nos músculos para eu não ficar tensionando”, explicou Virginia. “Mas assim já deu uma aliviada, graças a Deus, e eu estou muito feliz”, disse ela, revelando que o problema acontece por conta da mordida errada.
Causas da cefaleia
De acordo com o neurologista e neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, a influenciadora parece ter cefaleia crônica, pois seus episódios de dores são reincidentes (vão e voltam). Além disso, este tipo de cefaleia está relacionada à musculatura contraída da região cervical e das têmporas.
O bruxismo de vigília, hábito de tensionar a mandíbula de maneira inconsciente ao longo do dia, também está associado ao surgimento da cefaleia. A condição pode fazer com que ocorra dor na face e na cabeça. “Muitas vezes o sistema nervoso central fica sensibilizado, passando a enviar estímulos que o seu corpo interpreta como sinais de dor”, afirma o especialista.
Outras causas podem levar às dores de cabeça, como aponta o médico:
- Estresse e ansiedade;
- Privação do sono;
- Postura corporal inadequada.
Tratamento
Geralmente, os medicamentos mais indicados são os analgésicos e os anti-inflamatórios, que agem rapidamente, cessando a dor de cabeça, aponta o neurocirurgião. “Indicação de descanso, relaxamento e sono reparador impactam na melhora da qualidade de vida”, afirma o especialista.
Conforme o Dr. Wanderley, se os medicamentos via oral não solucionam as dores, é preciso encontrar outras formas de tratamento, como terapia, meditação e acupuntura. “Por isso, o profissional que está atendendo a paciente também precisa ter uma visão holística”, completa.