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Saiba como fazer uma dieta anti-inflamatória para o verão

Especialista ressalta os benefícios para a saúde e indica quais alimentos se deve priorizar 

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É fundamental que a dieta seja orientada por um profissional / Foto: Shutterstock

Com a proximidade do verão, a busca pelo corpo ideal se intensifica. Porém, além dos padrões estéticos, é fundamental investir em hábitos que promovam a saúde de forma sustentável e a longo prazo. Nesse sentido, as dietas anti-inflamatória se destacam. Isso porque auxiliam não só na redução do inchaço e na retenção de líquidos, como também promovem o fortalecimento do organismo

O especialista em medicina natural e suplementação à frente da Clínica de Medicina Integrativa Christian Aguiar, Dr. Christian Aguiar, explica as principais orientações para quem deseja incorporar a dieta no cotidiano. A primeira delas é atentar-se aos horários das refeições. “Entre o jantar e o café da manhã do próximo dia, ou entre a última refeição do dia e a primeira refeição do dia seguinte, deve ter uma janela de pelo menos 12h sem comer. Além disso, prefira jantar antes das 20h e não coma nada na primeira hora após acordar”.

Também se indica iniciar as refeições sempre pelo consumo de folhas, seguido das proteínas e por fim os carboidratos. Isso porque essa ordem de ingestão promove uma maior saciedade, evitando assim exageros alimentares. Realizar a mastigação de maneira adequada também é um fator influente, já que quando o alimento não é bem triturado pode causar danos ao intestino, como a disbiose.

Alimentos para se evitar

Além dos hábitos que se associam às refeições, a escolha dos alimentos é fundamental para o sucesso da dieta. A indicação é reduzir os consumos que contenham propriedades inflamatórias. Confira os principais abaixo. 

  • Açúcar
  • Óleos refinados
  • Farinhas refinadas
  • Grãos com glúten
  • Ultraprocessados
  • Frituras
  • Laticínios A1
  • Álcool

Escolhas para priorizar

O especialista também orienta ingerir alimentos naturais, que são ricos em nutrientes e anti-inflamatórios. Veja as melhores alternativas a seguir. 

  • Vegetais: como brócolis, couve-flor, couve, berinjela, rúcula, agrião, batata doce, abóbora, cenoura. 
  • Frutas: opções frescas como uva, morango, abacaxi, amora, laranja, ameixa, limão, abacate. 
  • Castanhas e nozes: fontes de antioxidantes e ômega-3 como amêndoas, nozes pecã e pistache devem se consumir com moderação.
  • Temperos: como cúrcuma, canela, orégano, páprica, cominho, pimenta preta e gengibre.
  • Bebidas: chás como o verde, mate, de camomila e erva cidreira, além de iogurte natural, kombucha e kefir.
  • Peixes gordurosos: como salmão selvagem, sardinha, arenque, cavala, linguado, sardinha e anchova.
  • Carnes e ovos: opções como gado angus a pasto e frango caipira verdadeiro. 
  • Laticínios A2: queijos, iogurte natural, kefir e manteiga ghee.

Por fim, o profissional aconselha optar por alimentos orgânicos, os quais possuem menor quantidade de agrotóxicos. “Essa dieta copia o jeito que nossos avós comiam. É cheia de nutrientes bons e tem pouca coisa que inflama. Comece devagar, colocando um alimento novo por vez. Preste atenção como seu corpo reage. Logo, você terá mais energia, humor e menos dores”, conclui.

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