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Com que frequência tomar remédio para verme? Veja

Infectologista analisa as indicações e a existência de uma frequência ideal para se medicar com remédio para verme a fim de evitar infecções

Com que frequência tomar remédio para verme? Veja
Com que frequência tomar remédio para verme? Veja - Foto: Shutterstock

Ainda que a automedicação não seja indicada, muitos se perguntam qual a frequência ideal para tomar remédio para vermes com o objetivo de prevenir essas infecções. No entanto, parece não haver uma regra exata universal para essa medicação.

Em primeiro lugar, o infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Filipe Piastrelli, destaca que não é verdade que todos precisamos tomar vermífugo periodicamente. “Esta é uma questão que deve ser, como quase tudo nos cuidados de saúde, individualizada”, afirma. 

Segundo o especialista, essa prática era comum antigamente, época em que tínhamos piores condições sanitárias e, portanto, a prevalência de verminoses era muito alta. 

No entanto, em grandes cidades, em áreas com saneamento básico adequado e a depender das práticas de alimentação e cuidados gerais da pessoa, o uso de medicamentos antiparasitários não é indicado de forma regular. Isso porque ele não traz benefícios, podendo se associar a eventos adversos, adverte o médico.

Em áreas endêmicas, ou seja, com grande transmissão de vermes e outros parasitas, é possível considerar esta prática. “Mas sempre com avaliação e acompanhamento médico”, destaca Filipe.

Indicação correta para vermífugos

Vale lembrar que durante a pandemia de covid-19 houve uma disseminação de informações incorretas sobre o uso de vermífugos. Foi o caso da a ivermectina no combate ao vírus SARS-CoV-2. No entanto, estudos científicos rigorosos demonstraram que esses medicamentos não são eficazes contra a covid-19, salienta o infectologista.

“Os vermífugos combatem parasitas e não vírus. A prescrição inadequada de vermífugos pode levar a efeitos colaterais desnecessários e aumentar o risco de resistência aos medicamentos. Além disso, o uso indiscriminado desses remédios pode desviar a atenção de tratamentos comprovadamente eficazes e causar uma falsa sensação de segurança”, conclui o profissional.

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