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Saúde vascular masculina: sinais para ficar de olho

Em comparação com as mulheres, os homens costumam dar menos atenção para a saúde vascular. Cirurgiã alerta sobre os riscos

Saúde vascular masculina: sinais para ficar de olho
Saúde vascular masculina: sinais para ficar de olho - Foto: Shutterstock

As doenças venosas podem surgir nos homens e nas mulheres, seguindo os mesmos fatores de risco, como desequilíbrio hormonal, obesidade e sedentarismo, por exemplo. No entanto, eles costumam dar menos atenção para a saúde vascular, o que acende um alerta, já que os quadros de varizes podem se agravar.

As varizes são veias tortuosas e dilatadas que aparecem com mais frequência nos membros inferiores. Elas geralmente mostram que há algum problema no retorno da circulação. Além disso, os sintomas costumam ser leves, por isso muitas pessoas levam tempo para procurar um especialista.

“A grande diferença entre homens e mulheres, nesses casos, é que o homem entende que os problemas de varizes e vasinhos seja algo estético. Normalmente, quando eles vêm ao consultório a doença venosa já está avançada, eles aparecem apenas quando já estão com varicosidades grandes e sempre trazidos pelas mulheres”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Tatiana Losada.

Sinais de problemas de saúde vascular

Porém, diferente do que se pensa, não são apenas as grandes varicosidades que sinalizam o problema, indica a especialista. De acordo com ela, os pequenos vasinhos já podem ser sinais da presença de problemas na saúde vascular. 

“Infelizmente os homens entendem sempre como algo estético e não é. Então, esse acaba sendo o grande alerta: que os homens acham que só têm a doença venosa quando estão com varicosidades bem grandes e ainda assim, alguns ainda entendem que é estética”, alerta Tatiana.

A aparência é apenas um dos pontos que deve receber atenção, já que quando o problema se agrava, outros sintomas surgem, como cansaço, inchaço, dor e até mesmo trombose

Segundo um levantamento inédito feito recentemente pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), mais de 425 mil brasileiros foram internados para tratamento de tromboses venosas entre janeiro de 2012 e maio de 2022. Os dados apontam que, todos os dias, em média 113 pessoas precisam de internação na rede pública para tratar o problema. O ano que mais registrou internações por tromboses venosas foi 2019, com 45.216 notificações.

Além disso, há ainda o receio do problema ser resolvido apenas com cirurgias, aponta a médica. No entanto, conforme a especialista, os avanços tecnológicos promoveram técnicas não invasivas que permitem uma recuperação simples e natural, com atendimento no próprio consultório do profissional e a liberação do paciente para andar no mesmo dia.

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