Connect with us

O que você está procurando?

Doenças

Não caiu bem? Como descobrir se a intoxicação alimentar é grave

Médico explica quais sintomas diferenciam uma intoxicação alimentar leve de um quadro mais sério, que exige atendimento médico de urgência

Náusea, diarreia e febre: quando a intoxicação alimentar é grave
Náusea, diarreia e febre: quando a intoxicação alimentar é grave - Foto: Shutterstock

Náuseas, diarreias e dor abdominal: provavelmente você está com intoxicação alimentar. A doença acompanha ainda outros sintomas, como vômitos, febre, desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial, nos casos mais graves, e é o resultado da ingestão de água ou alimentos contaminados. 

O Dr. André Augusto Pinto, cirurgião geral e cirurgião bariátrico da Clínica Gastro ABC, explica que agentes como vírus (rotavírus), bactérias (Salmonella, Shigella, Clostridium, E. Coli, etc) e fungos ou suas respectivas toxinas podem contaminar a água e a comida que ingerimos durante a manipulação, preparo e armazenamento. Além disso, alguns produtos químicos também podem causar a doença.

Contudo, a intoxicação alimentar não é o único risco que se corre ao consumir algo contaminado. De acordo com André, ingerir comida estragada pode causar uma série de doenças. “É o caso das diarreias de origem viral ou bacteriana, parasitoses intestinais, toxoplasmose e até doenças mais raras e graves, como o botulismo”, adverte o médico. 

Alimentos que exigem atenção

Segundo o cirurgião geral, qualquer tipo de alimento contaminado pode causar intoxicação, principalmente os de origem animal, como carne e ovos. Isso porque eles geralmente estão armazenados e em estado de conservação há mais tempo.

“Qualquer tipo de alimento mais acondicionado e armazenado pode causar diarreia, mas os peixes, crustáceos e alimentos crus, mais sensíveis ao calor, têm uma tendência maior de causar intoxicação alimentar e diarreia”, destaca o profissional.

No entanto, não é preciso evitar determinados alimentos para prevenir a intoxicação alimentar. Na verdade, algumas medidas simples podem evitar a doença. O Dr. André recomenda, por exemplo, o saneamento básico, cuidado ao preparar os alimentos e medidas básicas de higiene pessoal, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro. 

Quando procurar um médico

No caso de uma intoxicação alimentar leve, a hidratação oral, o repouso e uma dieta leve devem ser o suficiente para suprimir os sintomas. Mas, se o desconforto persistir, é preciso procurar ajuda médica.

O Dr. André indica quando ir ao hospital: Quando a diarreia persiste por mais de 24 a 48 horas, o paciente apresenta fraqueza, náuseas/vômitos que impedem o uso de medicamentos via oral, e hidratação oral e febre persistente”. 

Conforme o médico, o tratamento de intoxicação alimentar bacteriana inclui o uso de antibiótico específico. “Geralmente o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença, verificar se outras pessoas da família ou contactantes apresentam os mesmos sintomas, além de identificar o microorganismo presente no alimento suspeito da contaminação. Os exames mais comuns são além do exame físico, o hemograma, exames de fezes, além de cultura de fezes e sangue”, detalha o especialista. 

Advertisement

Você também vai gostar

Notícias

O calor já está presente no Brasil, mas no verão as temperaturas devem aumentar. Veja como cuidar da saúde durante o clima quente

Doenças

Brasil registrou três vezes mais casos de dengue este ano do que no mesmo período do ano anterior. Veja os sinais da doença

Alimentação

Estudos recentes mostram que consumir abacate semanalmente reduz em mais de 20% o risco de ataques cardíacos, entre outros problemas de saúde

Alimentação

Uma alimentação saudável é poderosa na proteção da visão e saúde dos olhos. Oftalmologista aponta o que incluir na dieta