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Rinite: 7 plantas que podem ajudar no controle da alergia

O pólen de flores pode ocasionar quadros de rinite alérgica. Apesar disso, algumas espécies de plantas aliviam os sintomas da doença

Rinite: 7 plantas que podem ajudar no controle da alergia
Rinite: 7 plantas que podem ajudar no controle da alergia - Foto: Shutterstock

A rinite é uma doença inflamatória das mucosas do nariz, causada quando o nosso sistema respiratório entra em contato com substâncias tóxicas e irritantes que podem prejudicar o funcionamento dos pulmões. Entre os sintomas mais comuns, estão o nariz entupido, coriza (nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro. 

Para tratar o problema, é preciso diferenciar a origem do quadro. Isso porque existe a rinite não alérgica, provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, medicamentos, hormônios e por problemas de saúde, como o refluxo gastroesofágico. 

Já a rinite alérgica, como o nome explica, acontece quando o organismo reage ao entrar em contato com determinadas substâncias consideradas estranhas. É o caso, por exemplo, de poeira ou pólen de algumas flores.

Plantas podem aliviar rinite alérgica

Uma dica da otorrinolaringologista Dra. Renata Moura é o uso de plantas em casa para aliviar o ar que respiramos. No entanto, a médica alerta que o indicado é uma planta a cada 10 metros, pois o excesso também pode ser prejudicial.

Entre os melhores tipos, a especialista destaca:

  1. Areca-bambu;
  2. Lírio-da-paz;
  3. Palmeira-ráfis;
  4. Samambaia;
  5. Filodendro;
  6. Dracena;
  7. Fícus-benjamim.

Outras formas de manter o lar distante dos alérgenos 

No caso específico da rinite alérgica, a principal forma de tratar a condição é com o controle ambiental. Isto é, evitar a exposição aos causadores de alergia. “Se é poeira, se é mofo, então tem que ser um ambiente limpo, arejado”, destaca a profissional. 

Renata dá algumas dicas para manter o ambiente protegido dos ácaros:

  • Realize a limpeza do ambiente com pano úmido, principalmente no chão;
  • Evite usar espanador e vassoura, o que pode espalhar poeira;
  • Evite usar carpetes e tapetes;
  • Utilize uma cortina de fácil higienização, com material lavável ou persiana para limpar com pano úmido;
  • Faça a limpeza do filtro do ar-condicionado no tempo adequado (a cada semana, com troca anual);
  • Evite ventiladores, especialmente de teto, que acumulam muita sujeira e dificultam a limpeza;
  • Se não puder evitar, prefira ventiladores de pé, e não coloque-o em direção a cabeça;
  • Higienize as hélices dos ventiladores semanalmente;
  • No caso de pacientes com rinite alérgica, utilize máscara para limpar os ambientes.

Além disso, a otorrinolaringologista destaca a importância de realizar a lavagem nasal. Mesmo sem nenhum sintoma, o recomendado é lavar as narinas com soro fisiológico de uma a duas vezes ao dia. “Mas, se entrar em crise, lave mais vezes, de cinco a sete vezes ao dia, por exemplo. O que vai te orientar com relação à lavagem é a secreção: quanto mais secreção, mais lavagem tem que ser feita”, afirma a médica.

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