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Pouca água e sedentarismo podem causar diverticulite; entenda

A diverticulite é uma inflamação do intestino que pode gerar graves complicações, por isso a prevenção e o tratamento são fundamentais

Pouca água e sedentarismo podem causar diverticulite; entenda
Pouca água e sedentarismo podem causar diverticulite; entenda - Foto: Shutterstock

A diverticulite ou doença diverticular é uma inflamação que acontece em pontos do intestino grosso onde estão localizados os divertículos. Estas são pequenas saliências que se formam na parede do órgão. 

Causas para diverticulite

Ainda não existe uma causa definida para o surgimento dos divertículos. Sabe-se que eles estão presentes em aproximadamente 30% das pessoas acima de 50 anos e 70% dos pacientes entre 80 e 90 anos.

Contudo, pesquisas recentes apontam que seu desenvolvimento tem ligação com alguns fatores de risco como hereditariedade, envelhecimento, obesidade, falta de exercícios físicos e dieta pobre em fibras e água. 

Além disso, esse quadro é bastante comum no mundo ocidental, com incidência estimada em algum grau em um terço das pessoas acima dos 45 anos e 50% com mais de 80 anos.

Sintomas

Os principais sintomas de diverticulite incluem náusea, dor abdominal, especialmente do lado esquerdo, alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), sangue nas fezes, inchaço e gases. 

Nos casos mais graves pode haver febre e incapacidade do paciente se alimentar, bem como o risco de aparecerem complicações, como perfuração no intestino. Por isso a internação pode ser necessária.

“Em muitos casos, porém, a presença dessas estruturas é assintomática. O problema surge quando alguns pedaços de fezes se acumulam dentro delas, levando à proliferação de bactérias que geram infecção”, explica André Augusto Pinto, cirurgião geral e bariátrico da Clínica Gastro ABC.

Tratamento da diverticulite

O tratamento costuma envolver a prescrição de analgésicos e antibióticos. Quando o problema é mais sério, pode ser necessária uma cirurgia para drenar os abscessos ou retirar parte do intestino. Os hábitos alimentares do indivíduo também precisam passar por uma análise, pois eles têm bastante influência. 

Durante a crise, o paciente deve fazer uma dieta líquida ou bem leve para diminuir a formação de fezes e não sobrecarregar o intestino. Nesse momento bebidas alcoólicas, leites e derivados, especiarias, bebidas energéticas, o que inclui café e refrigerantes à base de cola, bebidas gaseificadas e embutidos devem ficar de fora da alimentação. 

Também é indicado manter uma boa hidratação. Aliás, a ingestão de bastante líquido deve continuar após o tratamento da doença. Nessa fase a pessoa deve ter um cardápio rico em fibras que estão presentes nas frutas, verduras, legumes e grãos. Já os carboidratos refinados, os alimentos com muita gordura e sódio, assim como o excesso de cafeína devem ser evitados.

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