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Folie à Deux: entenda doença que dá nome a filme com Joaquin Phoenix e Lady Gaga

Folie à Deux é um transtorno psiquiátrico delirante em que duas pessoas compartilham sintomas psicóticos. Doença será retratada em Coringa 2

Folie à Deux: entenda doença que dá nome a filme com Joaquin Phoenix e Lady Gaga
Folie à Deux: entenda doença que dá nome a filme com Joaquin Phoenix e Lady Gaga - Foto: Reprodução Instagram (@jokermovie)

Na última semana o filme ‘Joker: Folie à Deux’, que dá sequência à franquia ‘Coringa’, ganhou seu segundo trailer oficial. Isso despertou mais uma vez a curiosidade do público acerca da doença que dá nome ao longa.

O que é Folie à Deux?

Na tradução em português, Folie à Deux significa “delírio a dois”, termo que resume as implicações da doença. Folie à Deux, ou transtorno delirante induzido, é um transtorno psiquiátrico em que dois, três ou mais indivíduos compartilham de sintomas psicóticos.

No caso da Folie à Deux, o transtorno ocorre exclusivamente entre duas pessoas – o delirante primário e o delirante secundário, explica o psiquiatra e professor Saulo Ciasca. Na sequência de “Coringa”, as personagens de Joaquin Phoenix e Lady Gaga irão compartilhar o transtorno.

Saulo explica que o delirante primário induz o secundário a acreditar que aquele delírio é realidade. Então, a pessoa passa a crer em tudo o que o primeiro indivíduo está dizendo. 

“Em geral, essas duas pessoas têm um relacionamento íntimo, e podem estar isoladas por língua, cultura ou geografia. Só uma das pessoas tem o transtorno psicótico genuíno, e os delírios geralmente desaparecem quando as pessoas se separam”, afirma o psiquiatra.

Isso significa que, ao separar os dois indivíduos, apenas o delirante primário continua em estado de psicose, enquanto o segundo se vê livre da condição.

Há alguns delírios característicos de Folie à Deux que poderemos ver no filme com Joaquin Phoenix e Lady Gaga. O mais comum é o persecutório, aponta Saulo, em que o indivíduo acredita que está sendo perseguido. Além disso, há também aqueles de cunho religioso. 

“Aí fica difícil diferenciar onde termina a fé e onde começa a psicose, principalmente nesses quadros de delírio religiosos. Em geral, o transtorno vai gerar sofrimento e não vai ser comum a outras pessoas da mesma fé, ou pode acontecer fora desse contexto religioso. A pessoa demonstra que está fora de controle e não gera o crescimento pessoal que a fé produz”, destaca o profissional.

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