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Inteligência artificial na medicina: cirurgião analisa o uso da tecnologia

Uro-oncologista e cirurgião robótico aponta os benefícios do uso da inteligência artificial na medicina, sobretudo no diagnóstico de câncer

Cirurgião aponta usos da inteligência artificial na medicina
Cirurgião aponta usos da inteligência artificial na medicina - Foto: Shutterstock

A inteligência artificial é uma das inovações tecnológicas que mais se popularizou recentemente. Isso porque ela pode ser uma ferramenta para as mais diversas finalidades, dentre elas a medicina. 

De acordo com o uro-oncologista e cirurgião robótico André Berger, a inteligência artificial pode ser especialmente útil para o diagnóstico de câncer. Nesse sentido, o especialista cita dois exemplos de aplicação da tecnologia:

  • Algoritmos aplicado a tomografia computadorizada que ajuda a distinguir entre nódulos renais malignos e benignos e até subtipo do câncer;
  • ⁠Algoritmo aplicado às lâminas de tecido prostático após biópsia de próstata auxiliando no diagnóstico e até mesmo graduação da agressividade do câncer.

“Os médicos devem encarar com bons olhos. Isso porque a precisão dos diagnósticos e também de decisões personalizadas de tratamento tende a aumentar, deixando mais tempo para interação e relação médico-paciente”, avalia o médico.

Além disso, a tecnologia pode auxiliar na identificação de diagnósticos cada vez mais precoces, o que é fundamental para o tratamento da doença, especialmente o câncer. 

“Quando o câncer é detectado precocemente, as opções de tratamento são mais eficazes e menos invasivas, o que pode resultar em melhores resultados e uma melhor qualidade de vida para o paciente. Além disso, o diagnóstico precoce também pode ajudar a evitar complicações e a diminuir a necessidade de tratamentos mais agressivos”, afirma André. 

Por isso, conforme o uro-oncologista, é fundamental realizar exames de rotina e estar atento a quaisquer sinais e sintomas que possam indicar a presença de câncer.

Na visão do especialista, a inteligência artificial deve se tornar cada vez mais frequente na rotina médica. “Não só diagnósticos, mas estadiamentos, decisões de tratamento personalizado e até suporte em procedimento cirúrgico, aumentando a precisão e segurança para os pacientes”, afirma.

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