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Médico ensina a reduzir risco de lesões durante exercícios físicos

Risco de lesões é maior para quem pratica exercícios físicos apenas aos fins de semana. Veja como prevenir dores e machucados

Médico ensina a reduzir risco de lesões durante exercícios físicos - Foto: Shutterstock

Praticar exercícios físicos contribui significativamente para a prevenção de doenças crônicas. Além disso, melhora a saúde mental e proporciona mais qualidade de vida. No entanto, sempre existe o risco de lesões durante as atividades.

Para quem pratica exercícios apenas aos fins de semana, por exemplo, o risco é maior. Por isso, é importante não subestimar a necessidade de incluir fortalecimento, flexibilidade e condicionamento físico na rotina de treinamentos, alerta Wander Ama, médico ortopedista e especialista em medicina do esporte.

O aquecimento e o resfriamento também precisam fazer parte do ritual dos esportistas. Além disso, explica o Ama, é fundamental escolher os equipamentos certos. “Além de reduzir o risco de lesões, o uso de equipamentos adequados ao esporte praticado pode aumentar o conforto durante a atividade, melhorando a experiência geral e incentivando a continuidade e regularidade na prática esportiva”, afirma.

Também é importante pegar leve, e não forçar os próprios limites. O médico reforça a necessidade de uma progressão gradual na intensidade e volume do treino. “O corpo precisa de tempo para se adaptar aos crescentes desafios impostos pela atividade física”, salienta o especialista.

Lesões mais comuns durante exercícios físicos

O médico listou os tipos mais frequentes de lesões em quem pratica exercícios físicos. Confira:

  • Distensões musculares: Lesões musculares devido a movimentos bruscos ou excesso de esforço durante a atividade física sem um aquecimento adequado, ou preparo muscular insuficiente;
  • Entorses ligamentares: Lesões nos ligamentos devido a movimentos instáveis, rápidos ou desequilibrados durante a prática esportiva, geralmente causados pela falta de fortalecimento e estabilidade articular;
  • Tendinites: Inflamação dos tendões devido a movimentos repetitivos ou excesso de uso dos músculos sem uma progressão gradual de atividade e recuperação insuficiente;
  • Fraturas por estresse: Lesões ósseas devido ao aumento súbito da intensidade ou duração da atividade física, resultando em estresse excessivo nos ossos sem tempo suficiente para adaptação;
  • Lesões de impacto: Contusões, cortes, ou lesões traumáticas devido a quedas, choques ou colisões durante a prática esportiva, muitas vezes causadas pela falta de habilidade técnica ou consciência situacional.

O que fazer no caso de lesão

Se ocorrer uma lesão, o primeiro passo é suspender imediatamente a atividade física e aplicar medidas iniciais de cuidado, como repouso e gelo. Essas ações podem ajudar a reduzir o inchaço e a dor de uma pancada, por exemplo, destaca o especialista. 

Para determinar a gravidade da lesão, é importante observar sintomas como a intensidade da dor, a capacidade de movimentar a área afetada e a presença de inchaço ou hematomas. O médico explica que lesões graves são geralmente acompanhadas de dor intensa, incapacidade de movimento e alterações visíveis na área lesionada, exigindo avaliação médica imediata.

A volta ao treinamento após uma lesão deve ser gradual e, sempre, sob orientação de um médico. “O processo de recuperação varia de acordo com cada organismo. É essencial garantir que a lesão esteja totalmente curada antes de retomar as atividades normais”, explica o médico.

“Não deixe que o medo do risco de lesões desestimule esse hábito vital”, concluiu o ortopedista.

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