Tratamento precoce de lipedema pode melhorar a qualidade de vida das mulheres, aliviando dor, inchaço e promovendo bem-estar estético
O lipedema é uma condição crônica e progressiva que afeta principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura nos membros inferiores e, em alguns casos, também nos braços.
Lipedema causa problemas físicos
Com o avanço da doença, além da alteração estética, surgem sintomas incômodos, como dor, inchaço, sensibilidade à pressão e hematomas frequentes. Embora o tratamento conservador, que envolve controle de peso e cuidados com a circulação, seja eficaz nas fases iniciais, em estágios mais avançados, a cirurgia plástica, especialmente a lipoaspiração, torna-se uma opção recomendada para trazer alívio significativo.
A lipoaspiração
Apesar de o tratamento conservador ser eficaz nos estágios iniciais, a cirurgia plástica torna-se essencial quando o lipedema evolui para estágios avançados, com deformidades visíveis que causam grande desconforto físico e emocional. “Quando as medidas conservadoras não têm efeito e a mobilidade da paciente é comprometida, a lipoaspiração é indicada,” afirma a cirurgiã plástica e cosmiatra, Dra. Luciane Gemelli.
De acordo com a médica, a intervenção cirúrgica não deve ser vista apenas como uma solução estética. E sim como uma forma eficaz de aliviar os sintomas debilitantes da doença. “A lipoaspiração é uma excelente opção, não só para reduzir o volume da gordura localizada, mas também para aliviar sintomas como dor crônica, sensação de peso nas pernas e dificuldades de mobilidade,” explica.
Os benefícios da cirurgia plástica
O principal benefício da lipoaspiração no tratamento do lipedema é a redução efetiva do volume dos membros afetados, proporcionando um contorno mais harmônico. Além disso, a remoção da gordura pode aliviar sintomas como dor, inchaço e sensação de peso, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida. A cirurgia também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduzindo riscos como o linfedema.
A lipoaspiração oferece alívio para sintomas debilitantes, tornando as atividades diárias mais fáceis. Além do impacto estético, o procedimento também melhora a autoestima e bem-estar, proporcionando um “novo começo” para muitas mulheres.
Embora seja um procedimento seguro, a paciente deve seguir rigorosamente as orientações médicas pós-operatórias. Ou seja, uso de cintas compressivas e drenagem linfática, além de manter hábitos saudáveis e controlar comorbidades associadas ao lipedema.
Fonte:
Luciane Gemelli é graduada em medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde. Além disso, é especialista em Cirurgia Plástica pelo MEC, pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Completa sua formação com pós-graduação em Cosmiatria, Laser e Procedimentos no Hospital Albert Einstein e pós-graduação em Cirurgia Craniofacial na Beneficência Portuguesa.
