O lifting facial é um procedimento já conhecido para quem deseja contornar os sinais de envelhecimento que surgem no rosto e no pescoço. Já a técnica deep plane é um lifting avançado, que atua diretamente na musculatura da face, proporcionando o levantamento e reposicionamento do tecido da face e do pescoço.
De acordo com a Dra. Wanessa Sigiane, cirurgiã plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), as principais vantagens do lifting facial deep plane envolvem um pós-operatório um pouco mais acelerado, pois o descolamento da pele é um pouco menor. “A naturalidade dos resultados é outro ponto a favor, assim como a manutenção e a durabilidade do procedimento”, afirma.
Interação com bioestimuladores e ultraformer
Wanessa destaca que não existe uma contraindicação para o lifting facial deep plane. No entanto, muitos procedimentos, como bioestimuladores e ultraformers, que trabalharam muito a região da face, podem não ter um plano profundo bem definido.
“Esse plano, às vezes, se torna um plastrão inflamatório dificultando a progressão do deep plane, o que aumenta o risco de lesão nervosa. Então, não que seja uma contraindicação, mas pode acontecer de, às vezes, a gente não prosseguir com o deep plane durante a cirurgia. Daí é preciso voltar para a abordagem convencional neste público específico”, explica a médica.
Cuidados após o lifting facial deep plane
Assim como em qualquer cirurgia, uma série de cuidados são necessários para os pacientes que se submeterem ao lifting facial deep plane. De acordo com a cirurgiã plástica, é recomendado dormir com a cabeceira elevada, com barriga para cima, fazer compressas geladas e além disso evitar esforço físico e exposição solar.
“Geralmente, em torno de duas a três semanas, as pacientes conseguem retornar às atividades básicas do dia a dia”, afirma.