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Tempo seco: como a baixa umidade pode afetar a saúde

Confira alguns cuidados que podem ser adotados para evitar enfermidades 

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O tempo seco pode influenciar no aparecimento de sintomas respiratórios / Foto: Shutterstock

O tempo seco é característico dos meses invernais na maior parte das regiões do Brasil. Com isso, uma série de sintomas se tornam incidentes na população e os casos de doenças respiratórias aumentam significativamente. 

As principais áreas do corpo atingidas são os olhos e a pele. Isso se explica porque a baixa umidade do ar deixa os indivíduos mais suscetíveis a processos alérgicos. O ressecamento das mucosas das vias aéreas pode levar a doenças como resfriado, gripe e pneumonia.

Tal condição está relacionada à desidratação, e pode se manifestar por meio de sintomas como tosse seca, inflamação na garganta e rouquidão. Outra reação muito comum é a baixa imunidade. 

Problemas característicos do tempo seco

Além da irritação de regiões com mucosas, a umidade escassa favorece a permanência de agentes causadores de doenças no ar, facilitando as vias de contaminação e proliferação. Confira abaixo as patologias mais comuns da estação.

  • Dor de garganta

O tempo seco tende a favorecer a sobrecarga de microrganismos no ar. Assim, os indivíduos se tornam mais vulneráveis ao surgimento de irritações na garganta, uma vez que há um aumento na espessura do muco das vias respiratórias. Portanto, a hidratação torna-se indispensável. Por isso, é recomendável aumentar o consumo de água e chás com efeito anti-inflamatório, como os de hortelã e gengibre.

  • Sinusite

As mucosas faciais também sofrem com os efeitos do tempo seco. Isso ocorre porque o clima dificulta a drenagem do muco, de modo a aumentar sua espessura e elevar a disseminação de microrganismos. No geral, a sinusite se apresenta por meio de dor de cabeça, sensação de pressão no rosto, congestionamento nasal e febre.

  • Rinite

A rinite é uma resposta do corpo quando o organismo entra em contato com agentes que podem desencadear reações alérgicas, como poeira, pólen, mofo e ácaros. Portanto, a baixa umidade provoca uma maior concentração de alérgenos no ar, e consequentemente, resulta na irritação do muco nasal.

  • Alergias cutâneas

Os processos alérgicos se tornam mais corriqueiros durante o tempo seco devido a alterações na barreira cutânea. Urticária e dermatite de contato são as reações mais comuns e provêm de alergias que causam muita coceira e irritação da pele. 

De modo geral, além da necessidade de se buscar um especialista que prescreva medicações condizentes com o diagnóstico, a hidratação é essencial para a recuperação do organismo. Vale lembrar que a água auxilia em funções vitais do corpo humano, como equilibrar a temperatura, expelir toxinas e transportar nutrientes.

Cuidados para adotar em temporadas de baixa umidade

Apesar da manifestação de sintomas e consequentes enfermidades fugirem do controle do indivíduo, existem alguns cuidados que podem ser tomados para evitar danos à saúde.

Dentre eles, os mais primários se concentram na higienização da própria casa. Vale atentar-se ao uso e manuseio de peças e tecidos que possam acumular alérgicos, como cortinas, tapetes e toalhas. Além de preservar os ambientes o mais arejados possíveis, facilitando a circulação do ar e a entrada de sol.

Quando pensamos em cuidados pessoais, o uso de soro fisiológico, nebulização e intensificação de hábitos básicos de higiene também auxiliam na manutenção da saúde. Vale ressaltar a importância do aumento do aporte de água em dias quentes e secos.

Segundo a nutricionista Alessandra Lovato, do Centro Universitário Newton Paiva, a quantidade ideal de água se calcula a partir da multiplicação do peso corporal por 35 ml.

“Nada substitui a água, e se você possui alguma patologia como diabetes e hipertensão, deve procurar um especialista para te orientar. O importante é manter o equilíbrio e a qualidade da hidratação, e não apenas a quantidade. A água é essencial para a vida, e devemos valorizá-la e consumi-la com consciência e responsabilidade”, finaliza a nutricionista.

Além disso, é fundamental adotar uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes que fortaleçam o sistema imunológico. Dessa forma, é possível prevenir o surgimento de enfermidades. Alimentos ricos em água, como melancia, melão, pepino e alface ajudam a lidar com o tempo seco. Incluir peixes e sementes, ricos em ômega-3 também são benéficos para a saúde da pele e mucosas.

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