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Harmonização facial: conheça as alternativas mais seguras

Especialista explica as diferenças entres os materiais utilizados e esclarece a importância da realização profissional

harmonização facial
A busca por um profissional qualificado e materiais absorvíveis é fundamental para o sucesso do procedimento / Foto: Shutterstock

A harmonização facial é uma técnica de preenchimento não cirúrgica que busca promover o alinhamento e correção dos ângulos da face. Seu objetivo é promover harmonia ressaltando características já existentes.

Nos últimos anos, houve um aumento considerável na procura pelo procedimento. Por isso, o setor passou por diversas transformações, em especial no que se refere ao surgimento de biomateriais mais seguros e reversíveis. 

A intervenção é feita a partir da análise de proporções da face. Dessa forma é possível identificar as áreas que estão em desarmonia e que, a partir do procedimento, irão promover mais harmonia para o rosto. 

Segundo o cirurgião dentista e mestre em medicina, Dr. Daniel Machado, o desenvolvimento de novas substâncias pode substituir alguns materiais mais recorrentes na estética. É o caso do polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA (polimetilmetacrilato), que ainda gera controvérsia entre especialistas.

Isso porque o PMMA é um polímero sintético de longa permanência. Assim, após sua primeira aplicação não há absorção pelo corpo, permanecendo de forma definitiva na área. Embora a durabilidade do material traga vantagens para aqueles que desejam resultados permanentes, ele também apresenta desafios.

“Caso ocorra alguma intercorrência ou insatisfação com o resultado, a única maneira de removê-lo é por meio de cirurgia, o que traz riscos e limitações significativas,” esclarece o especialista.

Técnicas de harmonização facial mais seguras

Nesse sentido, há uma busca por opções mais seguras a partir de materiais como a hidroxiapatita de cálcio e o ácido hialurônico, os quais se usam amplamente. Diferentemente do PMMA, esses biomateriais são absorvíveis, o que proporciona maior segurança e flexibilidade no tratamento.

“O ácido hialurônico é uma substância reversível, o que permite corrigir ou ajustar os resultados caso necessário, garantindo um maior controle e segurança ao paciente”, ressalta o cirurgião dentista. 

A harmonização facial conta com diversos avanços na estética regenerativa. “Hoje, temos técnicas capazes de estimular a produção natural de colágeno, proporcionando uma melhora nos tecidos de forma menos invasiva e com resultados naturais,” explica o profissional. 

Além dos avanços nos materiais, o cirurgião dentista destaca a importância da qualificação profissional. “É necessário que o profissional tenha formação específica e experiência, pois o uso de materiais permanentes ou absorvíveis requer conhecimento detalhado. Infelizmente, ainda existem profissionais que tentam reproduzir técnicas com base em vídeos da internet, o que compromete a segurança do paciente.”

Por fim, com os biomateriais de última geração e as novas técnicas regenerativas, os procedimentos de harmonização facial ganham novos rumos. Para os pacientes se recomenda a preferência de biomateriais absorvíveis e a busca por profissionais qualificados.

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