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Sorrir melhora o bem-estar emocional, aponta estudo

Sorrir, mesmo que seja de forma forçada, tem efeito positivo no humor. Saiba mais sobre o novo estudo da Universidade de Stanford

Sorrir melhora o bem-estar emocional, aponta estudo
Sorrir melhora o bem-estar emocional, aponta estudo - Foto: Shutterstock

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, comprovaram algo que já era difundido há muito tempo na humanidade. Eles conseguiram provar que o ato de sorrir tem um efeito positivo em nosso humor, melhorando o bem-estar emocional.

O estudo

O artigo publicado na revista Nature Human Behavior explica que foram aplicados diferentes testes antes de chegar a essa conclusão. Por um lado, houveram experimentos em que os participantes estavam cientes de que estavam sorrindo. Isso porque eles olhavam fotos de pessoas sorrindo e imitavam as expressões. Mas também se tentou descobrir se um movimento muscular inconsciente típico de um sorriso tem efeitos emocionais. 

No último caso, foi usado um experimento clássico que ao longo dos anos alcançou  resultados controversos. Os voluntários, sem saber, forçam um sorriso mordendo um lápis ou fazem uma cara triste tentando segurá-lo com os lábios, um gesto que os obriga a franzir a testa.

Após analisar dados de 3.878 participantes em 19 países, os autores, liderados por Nicholas Coles, constataram que tanto quem imitava os sorrisos nas fotos quanto quem os forçava por conta própria apresentaram um certo aumento na sua felicidade. No entanto, quem sorriu com a ajuda do lápis não experimentou essa emoção. “Este estudo mostra que para ter esse efeito de nos fazer felizes porque geramos um sorriso, precisamos estar atentos ao sorriso”, explica José Antonio Hinojosa, professor da Universidade Complutense de Madri e coautor do estudo.

A importância de sorrir

“O que vimos é que sorrir melhora um pouco o humor e aumenta o nível de felicidade. Mas esse é um efeito semelhante ao de ver imagens de cachorrinhos ou bebês”, diz Pedro Montoro, pesquisador da Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED), em Madrid, que também assina a pesquisa. “A escala que usamos é de um a sete e os valores são um pouco acima de três. É um aumento estatisticamente significativo, mas parece à maioria dos autores que isso não seria útil como terapia”, continua.

Coles afirma que esse tipo de estudo é importante para compreendermos a natureza de algo tão essencial para a humanidade, como as emoções. No entanto, esse conhecimento ainda está em fases iniciais.

Fonte: Jornal O Globo.

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