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Hidratação íntima: ginecologista dá 5 dicas para preservar saúde vaginal

A vulva é uma das principais áreas do corpo que precisa estar sempre hidratada para manter seu bem-estar. Saiba mais sobre a hidratação íntima

Hidratação íntima: ginecologista dá 5 dicas para preservar saúde vaginal
Hidratação íntima: ginecologista dá 5 dicas para preservar saúde vaginal - Foto: Shutterstock

Não é nenhuma novidade que a região íntima feminina precisa de diversos cuidados – seja na hora do banho, na hora de dormir ou em relação às roupas mais adequadas. Isso porque há uma série de fatores que podem alterar o pH da vagina ou causar alergias. 

Além de todos esses cuidados, a região íntima necessita de uma boa hidratação para manter não apenas a saúde, mas também o conforto vaginal, explica a ginecologista Dra. Mariana Rodrigues. 

Qual a importância da hidratação íntima?

A ginecologista aponta que uma das principais áreas que precisa de hidratação é a vulva. Isto é, a parte externa dos órgãos genitais femininos, que é sensível à mudanças de pH e da umidade. Isso porque a hidratação dessa região em dia contribui para a prevenção de infecções e mantém a pele saudável. 

Já a falta de hidratação pode gerar diversos efeitos negativos na saúde da vulva. O ressecamento em si é causador de irritações e coceiras. Além disso, desenvolve-se uma sensibilidade negativa na região, gerando vermelhidão, inflamação e a sensação de queimação. A falta de hidratação também causa desconforto sexual, tornando o ato até mesmo doloroso.

Outro ponto negativo é o aumento do risco de infecções, pois a falta de hidratação pode tornar a vulva mais suscetível a doenças como candidíase e vaginose bacteriana. “A vulva possui um pH delicado e equilibrado. A falta de hidratação pode alterar esse equilíbrio, levando a um aumento do pH e proporcionando um ambiente ideal para o crescimento de bactérias nocivas”, explica a ginecologista.

Dicas para manter a saúde íntima 

Para a higiene, Mariana recomenda evitar o uso de sabonetes agressivos e manter uma boa hidratação corporal geral. Além disso, para evitar que os problemas da falta de hidratação apareçam, a ginecologista aponta como realizar e manter a região íntima hidratada:

1. Use produtos suaves. Opte por produtos de higiene íntima específicos para a vulva, que sejam suaves, sem fragrâncias e livres de ingredientes irritantes. Evite o uso de sabonetes comuns ou produtos agressivos, que podem causar ressecamento e irritação.

2. Limpeza adequada. Lave a vulva suavemente com água morna e evite esfregar vigorosamente. Limpe de frente para trás para prevenir a transferência de bactérias do ânus para a vulva.

3. Hidratantes íntimos. Você pode utilizar hidratantes íntimos específicos para a vulva, que ajudam a manter a região hidratada. Esses produtos geralmente possuem ingredientes suaves e que auxiliam na retenção de umidade, proporcionando alívio do ressecamento e desconforto.

4. Beba água suficiente. Uma hidratação adequada do corpo é fundamental para manter a pele, incluindo a da vulva, saudável. Certifique-se de beber água suficiente ao longo do dia para manter o corpo hidratado.

5. Evite roupas apertadas e materiais sintéticos. Dê preferência a roupas íntimas de algodão, que permitem a respiração adequada da região genital. Evite roupas apertadas ou feitas de materiais sintéticos, que podem causar aumento da umidade e abafamento.

É indicado usar óleos naturais para hidratar a vulva?

Além de produtos industrializados, é possível utilizar óleos naturais para hidratar, como o óleo de coco, azeite de oliva extravirgem ou óleo de jojoba, que podem ser utilizados para hidratar a vulva. 

Porém, antes de utilizar, é preciso ter a certeza de que o óleo seja puro e de boa qualidade. “Apesar de ser aconselhável o uso, deve ser usado com moderação, pois o excesso de óleo pode causar um ambiente excessivamente úmido e desequilibrado”, explica a ginecologista.

“Lembrando que cada pessoa é única, é importante prestar atenção aos sinais do seu próprio corpo. Se você tiver preocupações persistentes, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada”, destaca Mariana.

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