Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter a doença que provoca 200 mil mortes por ano no país. Isso porque esta é uma condição silenciosa – e, na grande maioria das vezes, ela se manifesta na forma de possíveis complicações.
Quem faz o alerta é o Dr. Victor Caponi, ortopedista especialista em coluna do grupo Spine. “Os primeiros sinais e sintomas da osteoporose podem passar despercebidos, mas incluem perda gradual de altura, postura curvada, dor nas costas, e aumento do risco de fraturas, especialmente nos ossos do quadril, coluna e punho”, esclarece o médico.
Diagnóstico
O diagnóstico da osteoporose geralmente envolve exames de densitometria óssea, que medem a densidade mineral óssea e ajudam a avaliar o risco de fraturas. Além disso, o médico pode considerar fatores de risco, histórico médico e realizar exames de sangue para descartar outras condições, explica Victor. “A avaliação clínica completa é essencial para um diagnóstico preciso e definição individualizada da conduta”, diz o profissional.
Tratamento
Já o tratamento da osteoporose pode incluir medicamentos para fortalecer os ossos, suplementos de cálcio e vitamina D, além de recomendações para a prática de exercícios físicos específicos. “Mudanças no estilo de vida, como uma dieta balanceada e a cessação do tabagismo, também são importantes”, destaca o ortopedista.
O paciente também deve manter o acompanhamento regular com um profissional de saúde, para ajustar o tratamento conforme necessário. Mas não só isso: a alimentação é um pilar muito importante na prevenção e tratamento da osteoporose. “Uma dieta visando tal benefício deve incluir alimentos ricos em cálcio, como laticínios, brócolis e couve”, aconselha o especialista.
Além disso, é crucial obter vitamina D através de alimentos como salmão e ovos, e/ou exposição ao sol. “Manter uma dieta equilibrada e variada, com ingestão adequada de proteínas, magnésio e outros nutrientes essenciais, contribui para a saúde óssea. Não se esqueça: consultar um nutricionista pode ajudar na elaboração de uma dieta específica”, diz o profissional. Em alguns casos, cirurgias podem ser necessárias para tratar as consequências da doença.