A alimentação é um elemento essencial para qualquer pessoa que pratica esportes, e isso vale tanto para profissionais quanto para atletas amadores. Com o aumento da prática de atividades físicas, ajustar a dieta pode fazer diferença no desempenho, na disposição e nos resultados.
No entanto, atletas amadores não devem simplesmente copiar a rotina alimentar de um profissional. De acordo com a nutricionista Gláucia Renata Balardini, as dietas de atletas profissionais são muito mais restritivas.
“Na modalidade profissional, a alimentação é moldada especificamente para cada esporte e objetivos a serem alcançados. Ela também depende muito do momento e do calendário de campeonatos, sendo construída com a restrição total de vários produtos. No caso do esporte amador, é possível montar um cardápio bem mais flexível”, afirma a especialista do GoodBom Supermercados.
Pensando nisso, Gláucia separou algumas orientações práticas para quem está começando a se exercitar regularmente:
1. Hidratação constante
Manter-se hidratado vai muito além de aliviar a sede. A água e os isotônicos desempenham papel crucial no desempenho e na recuperação muscular.
“Durante a prática esportiva, o corpo perde muito líquidos através do suor, especialmente em dias quentes ou durante exercícios intensos. Por isso, para manter-se hidratado, é recomendado ingerir água ou isotônicos para repor o líquido perdido com o suor. Essa estratégia não apenas melhora o desempenho atlético, mas também previne problemas como cãibras e fadiga”, esclarece a nutricionista.
2. Alimentos anti-inflamatórios
Treinos intensos podem gerar estresse oxidativo no corpo, aumentando o risco de lesões e inflamações. Para ajudar na recuperação e proteção muscular, é bom incluir alimentos com ação anti-inflamatória, como sardinha, salmão, abacate, cebola, alho, gengibre e cúrcuma.
3. Carboidratos: energia indispensável
Embora muitas vezes sejam vistos como “vilões” das dietas, os carboidratos são fundamentais para fornecer energia, acelerar a recuperação e fortalecer o sistema imunológico.
“A substância ajuda não só na disposição, mas também acelera a recuperação muscular, retarda a fadiga e ajuda a preservar o sistema imunológico. Portanto, é necessário tê-lo como parte da alimentação, mesmo em busca de perder peso”, conclui Gláucia.
Cada pessoa tem objetivos e necessidades diferentes, e a alimentação deve se adequar a esses fatores. Por isso, é sempre recomendável consultar um profissional de nutrição para esclarecer dúvidas e montar um plano alimentar personalizado.
