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Dor no joelho durante menopausa: entenda prevenção e tratamentos

Queda hormonal pode afetar articulações, causar dor no joelho e aumentar risco de osteoartrite, osteopenia e osteoporose

Entenda como a menopausa pode causar dor no joelho
Entenda como a menopausa pode causar dor no joelho - Foto: Shutterstock

Fogachos, ansiedade, diminuição da lubrificação… e, em muitos casos, dor no joelho. A menopausa é um marco na vida da mulher e traz consigo uma série de mudanças hormonais capazes de impactar não só o bem-estar emocional, mas também a saúde das articulações.

De acordo com o ortopedista Dr. Lafayette Lage, a queda nos hormônios sexuais circulantes — principalmente estrogênio e progesterona — pode desencadear alterações fisiológicas que explicam parte da alta incidência de osteoartrite nessa fase da vida.

“Quedas nos níveis hormonais podem explicar parcialmente o aumento na prevalência de osteoartrite (isto é, inflamação das articulações)”, alerta.

O papel dos hormônios nas articulações

Segundo o especialista, o estrogênio atua como um verdadeiro “protetor”, evitando inflamações.

“Ao passo que os níveis de estrogênio diminuem durante a perimenopausa (o primeiro estágio da menopausa), as articulações podem inchar e ficar doloridas o que pode afetar a qualidade da cartilagem e causar, por exemplo, a osteoartrose (processo degenerativo das articulações)”, explica.

Além disso, a redução hormonal também está relacionada à queda da densidade óssea, que pode evoluir para osteopenia e, posteriormente, osteoporose.

Prevenção e cuidados

Para lidar com o problema e reduzir os riscos, a adoção de hábitos saudáveis é fundamental. O Dr. Lafayette destaca algumas medidas importantes:

  • Exercícios de fortalecimento muscular, para estabilizar a articulação do joelho.
  • Manutenção do peso, reduzindo a sobrecarga nos joelhos.
  • Níveis adequados de cálcio e vitamina D, seja pela exposição diária ao sol ou com suplementação quando necessário.
  • Controle do estresse, já que ele pode intensificar dores articulares. Práticas como yoga, tai chi e meditação ajudam no equilíbrio.
  • Atividades de baixo impacto, como natação, ciclismo e caminhadas — desde que não haja desvios nos joelhos.

“Se for caminhar em subidas e descidas as patelas precisam estar bem alinhadas. A cartilagem não tem inervação e não dói. Não espere ela doer. Faça uma avaliação médica antes”, recomenda.

Tratamentos específicos

Em alguns casos, pode ser necessária a utilização de medicamentos para controle da dor e inflamação, geralmente de forma temporária. O importante, segundo o médico, é que cada caso seja avaliado individualmente.

“O médico deve obter uma história detalhada do paciente, realizar um exame físico completo e, quando necessário, exames de imagem podem ser necessários para obter o diagnóstico mais preciso”, conclui o Dr. Lafayette Lage.

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